[vc_row][vc_column][vc_single_image image=”4463″ img_size=”full”][vc_column_text]
Saiba mais sobre este distúrbio causado por condições de trabalhos desgastantes que atinge 30% dos brasileiros
Insônia, dor de cabeça, irritabilidade e dificuldade de concentração: esses são alguns dos sintomas da síndrome de burnout, um fenômeno ocupacional cada vez mais comum entre os brasileiros. Segundo dados do Isma-BR (Associação Internacional de Gerenciamento do Estresse – traduzido), este distúrbio psíquico atinge aproximadamente 30% dos trabalhadores no Brasil.
Descrita em 1974 pelo médico americano Freudenberger, o burnout, também conhecido como síndrome do esgotamento profissional, se caracteriza por exaustão extrema, tensão emocional e estresse provocado por cargas de trabalho desgastantes. Ela afeta quase todas as áreas da vida de um indivíduo, sendo que seu diagnóstico é realizado por meio de um profissional habilitado, como psiquiatras e psicólogos.
Em 2019, a condição ganhou destaque ao ser enquadrada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), abrindo caminho para importantes estudos e discussões sobre o tema.
De acordo com pesquisas do Isma-BR, as profissões com maior risco de desenvolver a síndrome são policiais, médicos, atendentes de telemarketing, professores, jornalistas, assistentes sociais e demais áreas que exigem sobrecarga e acúmulo de funções.
Sintomas e estágios da síndrome
Os sintomas do burnout são amenos no início. Apesar dos comportamentos parecidos aos que encontramos no dia a dia, é importante prestar atenção nos sinais mais sutis e tratá-los o quanto antes para que não se tornem problemas maiores. São indícios mais frequentes:
- Dor de cabeça
- Queimação no estômago
- Ansiedade excessiva
- Taquicardia
- Crises de choro
- Variações de humor
- Agressividade
- Fadiga crônica
- Irritabilidade
- Dificuldade de concentração
- Isolamento social
- Lapsos de memória
- Desânimo e apatia
- Negatividade constante
Os psicólogos Herbert Freudenberger e Gail North, descreveram em um artigo publicado na revista Scientific American, os estágios desta síndrome. Esta lista é um indicador das manifestações que devemos prestar atenção e saber a hora de procurar ajuda.
São eles:
- Necessidade de aprovação
A famosa armadilha da competência: quando o indivíduo precisa mostrar que sabe fazer o trabalho com excelência e ainda “dar conta” de atividades extras.
- Dificuldade de se desligar do trabalho
Trabalhar horas a mais, checar os e-mails recorrentemente, trabalhar aos fins de semana demasiadamente.
- Não enxerga o próprio valor nem necessidades
Dormir pouco, pular refeições, não se exercitar e até mesmo cortar os momentos de lazer são atitudes vistas como um sacrifício para um bem maior do trabalho.
- Distanciar-se
Isolamento dos amigos e familiares. A vida social passa a ser um segundo plano e o trabalho é feito de maneira automática. A busca e necessidade de relaxar pode levar ao uso de álcool, drogas e vícios em comida.
- Mudanças comportamentais
O indivíduo torna-se muito diferente do que costumava ser. Mudanças nítidas no comportamento e na personalidade, como quem era alegre ficou apático, se utilizava maquiagem recorrentemente deixa de utilizar, entre outros.
- Depressão
Sentimento de estar perdido, cheio de incertezas, exausto e com o futuro incerto. Atenção para a necessidade de ajuda médica.
Tratamento do burnout
O tratamento da síndrome de burnout inclui acompanhamento em três frentes:
- Acompanhamento profissional
A orientação de especialistas de saúde, como psiquiatras e psicólogos, é primordial para uma recuperação completa. O tratamento pode ser feito com remédios, psicoterapia e demais recursos terapêuticos indicados para cada caso.
- Apoio e mudança no ambiente de trabalho
É essencial o apoio da equipe de recursos humanos da empresa no tratamento de seu funcionário, bem como a avaliação das condições de trabalho. Isto previne que outros colaboradores também tenham este distúrbio e mantenham o bom clima organizacional.
- Hábitos saudáveis
Incluir na rotina atividade física, autocuidado, mindfulness e espiritualidade auxilia a saúde como um todo. Mudanças no estilo de vida podem tratar e até mesmo prevenir a síndrome de burnout.
A melhor maneira de evitar o burnout é ter uma vida equilibrada, respeitando os seus limites físicos e mentais. Abaixo, listamos algumas dicas para evitar a síndrome:
- Tenha autoconhecimento
O autoconhecimento é o principal processo que nos ajuda a entender como agimos em determinadas situações e a lidar melhor com nossas atitudes. Portanto crie habilidades para distinguir o que é saudável em sua rotina.
- Evite pessoas desagradáveis
Afaste-se de pessoas e ambientes que lhe causem mal-estar. Preserve o seu bem-estar e evite desgastes e intrigas desnecessárias.
- Inclua o descanso e lazer no dia a dia
Descanso é tão importante quanto o trabalho. Os momentos de tempo livre são necessários para aliviar estresse e ganhar motivação com novos interesses e hobbies, além de enormes ganhos para o bem-estar.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]