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Publicado em 07 de agosto
4 passos para parar de fumar: largue de vez o cigarro com essas estratégias
O tabagismo é um dos maiores desafios de saúde pública, afetando não apenas a saúde dos fumantes, mas também a de todos ao seu redor. Embora seja amplamente reconhecido pelos riscos que representa, parar de fumar ainda se mostra uma luta árdua para muitos.
O tabagismo é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e é a principal causa evitável de doença e morte prematura. Segundo a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas em Inquérito Telefônico (Vigitel), 9,3% da população adulta do Brasil fumam, desses 10,2% são homens e 7,2% mulheres, cerca de 20 milhões de pessoas.
Parar de fumar é desafiador, mas com estratégias certas é possível, segue para entender como!
1. Motivação
Para deixar o hábito, a motivação é um fator fundamental.
Em alguns casos, ter um objetivo claro, aliado à motivação, pode ser suficiente para que uma pessoa abandone o vício sem a necessidade de suporte profissional e se mantenha longe do cigarro. Em outros casos, pode ser necessário buscar ajuda profissional, para que juntos possam construir estratégias para o manejo dessa condição.
Na consulta, o profissional poderá trabalhar com os objetivos pessoais, como cuidar da sua saúde, proteger a saúde de familiares que convivem na mesma casa, melhorar a qualidade de vida ou seguir conselhos de pessoas queridas, e tudo isso pode aumentar o desejo de parar.
2. Prepare-se
É importante entender que o tabagismo é uma doença crônica de dependência de nicotina e que deixar de fumar pode causar sintomas de desconforto, chamada de síndrome de abstinência.
Na avaliação médica, é possível definir o nível de dependência a partir da anamnese, onde será mensurada a quantidade de cigarros fumados por dia, o quão rápido a pessoa fuma o primeiro cigarro e, além do uso de testes como o de Fagerström.
Essa abordagem é importante para determinar se haverá necessidade de terapia de reposição de nicotina ou prescrição de outras medicações.
3. Defina o "Dia D"
Faz parte da estratégia de cessação do hábito de fumar definir uma data para esse dia. Isso pode ajudar a pessoa a se comprometer com o processo e se preparar para a fase de abstinência.
Nos dias que antecedem o “dia D”, orienta-se reduzir o número de cigarros fumados, evitar fumar dentro de casa, eliminar o cheiro de cigarro dos ambientes, identificar gatilhos para evitá-los, beber água adequadamente, iniciar uma rotina de exercícios físicos, melhorar a alimentação e manter-se ocupado para evitar situações que possam levar a lapsos e recaídas.
4. Fase de manutenção
A fase de manutenção da abstinência é importante e é geralmente a mais difícil, tanto pelos sintomas de abstinência quanto pela hesitação comportamental e dificuldades em se manter motivado.
Nesse período, surge a fissura, que é o desejo intenso de fumar que dura alguns minutos na maioria das vezes, os lapsos, os hábitos de fumar apenas um cigarro, e podem ocorrer recaídas, que é quando a pessoa retorna ao hábito de fumar progressivamente até alcançar o padrão anterior.
Nessa fase, é importante adotar novos hábitos, com destaque para aqueles que promovem relaxamento, como mindfulness, respiração profunda, meditação e leitura. A psicoterapia, com destaque para TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental), e a prática de atividade física também são eficazes.
Bônus: considere opções medicamentosas
Para aqueles avaliados com maior chance de desenvolver a síndrome de abstinência, a terapia de reposição de nicotina (TRN) pode ser indicada, ela é administrada mediante adesivos ou gomas de mascar de nicotina.
Além disso, também pode ser considerada a necessidade de outras medicações, com destaque para alguns antidepressivos que desempenham um papel importante na redução da fissura.
Um alerta fica para os cigarros eletrônicos e vapes se tornaram populares nos últimos anos como uma alternativa dita como mais segura aos cigarros tradicionais, mas não estão isentos de riscos à saúde. Além de conter nicotina, na sua composição tem outros produtos químicos, como propilenoglicol e glicerina vegetal, que causam irritação nos pulmões e podem causar doenças respiratórias com a exposição prolongada.
Alguns estudos já associaram o uso de vapes ao aumento do risco de doenças pulmonares, como a bronquite obliterante por bronquiolite (BOOP) e a pneumonite lipoide. Esses problemas pulmonares podem levar a dificuldades respiratórias, tosse persistente e até mesmo danos irreversíveis aos pulmões.
Conclusão
Parar de fumar, na maioria das vezes, exige uma abordagem multifatorial que demanda motivação, preparação, estratégias, acompanhamento profissional preferencialmente médico e psicológico e apoio familiar. O acompanhamento com profissionais de saúde e o apoio da família aumentam as chances de sucesso na cessação do tabagismo.
Cada pessoa é única, e encontrar uma abordagem individualizada que funcione para cada uma é desafiador, mas é fundamental no processo. Se você está enfrentando dificuldades para deixar o hábito de fumar, você não precisa estar sozinho, busque ajuda profissional.
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