Envelhecimento e qualidade de vida: É possível manter a saúde ao longo dos anos?

[vc_row][vc_column][vc_single_image image=”4425″ img_size=”full”][vc_column_text]Quando falamos em qualidade de vida o que vem à cabeça? 

Durante os anos, as definições sobre esta temática mudaram diversas vezes, mas hoje podemos explicar a qualidade de vida em três conceitos: capacidade funcional, nível socioeconômico e satisfação. Estes fatores estão intrinsecamente ligados ao nível de contentamento pessoal do indivíduo dentro de um contexto social amplo. 

Mas como garantir qualidade de vida, principalmente no conceito funcional, ao longo do envelhecimento?  

O envelhecimento populacional se dá através da redução do número de nascimentos e diminuição da mortalidade, que podemos chamar de transição demográfica, ou seja, mudança no comportamento da população.

A transição demográfica no Brasil tem maior influência pela baixa na taxa de fecundidade, o que levou à queda de mais da metade em 30 anos na média de filhos por casal, devido às transformações comportamentais das mulheres, como o aumento do nível de instrução e acesso a métodos contraceptivos.

Para melhor visualizar o momento de transição, vamos observar os gráficos abaixo:

  1. a) Projeção de Envelhecimento Populacional de Brasileiros:

 

A projeção é que em 2100, o número de brasileiros idosos com mais de 80 anos alcance 28,2 milhões. Já pessoas com 65 anos ou mais devem alcançar 61,5 milhões e com 60 anos ou mais chegará a 72,4 milhões

                b) Projeção de fertilidade total: Mediana, intervalos de previsão de 80% / 95%

Em 1950, a taxa de fecundidade total era de seis filhos por mulher, a partir dos anos 2000 a taxa caiu para 3,1 filhos. Para 2050, a estimativa é de 1,6 filhos e ao final do século a projeção é de 1,7

O envelhecimento é um processo de desenvolvimento natural, que compreende alterações neurobiológicas estruturais, funcionais e químicas, como por exemplo diminuição da massa muscular, redução da capacidade cardiovascular, equilíbrio, flexibilidade, força, percepção, memória e sensibilidade dos sentidos. 

As doenças crônicas e degenerativas, como por exemplo doenças cardíacas e neoplasias, são as principais causas de mortes no Brasil e no mundo. Essas enfermidades específicas da idade e os impactos do envelhecimento fisiológico, podem ser prevenidas desde que sejam incentivados a ter hábitos de vida saudável, e quando já instaladas necessitam de acompanhamento constante para que essa longevidade seja alcançada com qualidade. 

Diversos estudos mostram que é possível ter um envelhecimento saudável através da prática regular de atividade física junto com uma alimentação saudável, interação social, atividades de lazer, manejo do estado emocional, desenvolvimento intelectual e a busca do bem-estar associados a condições de vida, desse modo contribuindo para garantir a saúde como um todo. 

Com este objetivo surgiu a miHmo, mudar a relação das pessoas com a saúde. Para nós, saúde não é a ausência de doenças, assim como a abordagem tradicional, mas sim o equilíbrio das três dimensões da vida: física, mental e social. 

A realidade da assistência médica no Brasil ainda é voltada para ações curativas. Segundo estimativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o custo assistencial de um idoso é muito superior ao de um jovem. Em números, uma pessoa acima dos 60 anos custa, em média, 7,5 vezes mais em exames e 6,9 vezes mais em internações. Com o aumento da expectativa de vida e do envelhecimento populacional, os gastos com despesas assistenciais até 2030 deverão crescer até 157%, passando de R$149 para R$383 bilhões.

Porém, observando o quanto antes essas mudanças de hábitos forem iniciadas, os benefícios a curto, médio e longo prazo serão maiores, inclusive, para redução de custo em saúde. 

A miHmo acredita na transformação na saúde das pessoas. Com um acompanhamento individualizado feito por uma equipe multidisciplinar, trabalhamos para alcançar os objetivos de saúde de cada membro, que chamamos carinhosamente de miHmados. Entendendo suas particularidades, conseguimos mudar hábitos e alcançar a longevidade em condições saudáveis e autonomia de vida.

Queremos que cada miHmado assuma o controle da sua saúde, por isso oferecemos informações, cuidado e principalmente apoio para garantir uma vida saudável e um envelhecimento mais sadio.   

Referências bibliográficas

ALVEZ, J.E.D. Envelhecimento populacional no Brasil e no mundo. Novas projeções da ONU. Revista Longeviver. Ano I, Nº 3, – Jul/Ago/Set. 2019. Disponível em: https://revistalongeviver.com.br/index.php/revistaportal/article/viewFile/787/842

FERREIRA, M.M; FERREIRA, E.F; TOLEDO, C.;OLIVEIRA, R.A.R.  Relação da prática de atividade física e qualidade de vida na terceira idade. Cad. Cient. UNIFAGOC. V.1, N.2, 2016. Disponível em: https://revista.fagoc.br/index.php/caderno/article/view/129

OLIVEIRA, A.S. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL. Hygeia 15 (31): 69-79, Junho/2019. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/48614/27320

VIANA, A.M; JUNIOR, G.A. Qualidade de vida em idosos praticantes de atividades físicas. Rev.Psicol Saúde e Debate. Jan., 2017:3(1):87-98. Disponível em: http://www.psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/92/76

SANTOS, F.H; ANDRADE, V.M; BUENO, F.A. Envelhecimento: um processo multifatorial. Psicol. estud. vol.14 no.1 Maringá Jan./Mar. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722009000100002

IBGE. Em 2018, expectativa de vida era de 76,3 anos. Agência de Notícias IBGE. Sala de Imprensa. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/26104-em-2018-expectativa-de-vida-era-de-76-3-anos

WHO. Department of Economic and Social Affairs Populations Dynamics. Word Population Prospects 2019. Disponível em: https://population.un.org/wpp2019/Graphs/Probabilistic/FERT/TOT/76 [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]